terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

COMUNHÃO
(Flávio Leite)

Vou te falar bem baixinho para que você não confunda o som da minha voz:
Aceite essas minhas poesias como um beijo doce no canto do sorriso
E talvez você encontre, bem em frente aos seus olhos carentes, o seu destino.
Lembre-se sempre que o meu coração instável vive procurando o seu ninho

Sem os seus lábios repletos de milagres sou a nascente de um rio sem foz,
Então se deite em meus ombros, por toda essa noite, e me ame sem razão.
Em cada abraço encontraremos estrelas, em cada beijo quente um disco antigo
Onde cada gota de suor derramada em nós seja também a mais bela canção.

Viva, em mim, toda a grandiosidade do que tenho para viver por você
E o infinito, lá onde os deuses mais líricos dormem, estará à sua disposição.
Viva esse amor que a ti guardei, desde o meu nascimento, com todo cuidado
E, enfim saberá o verdadeiro significado, daquilo que chamam de comunhão.

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