quinta-feira, 12 de março de 2009

AS RESPOSTAS QUE OBTENHO SÃO SEMPRE AS MESMAS

AS RESPOSTAS QUE OBTENHO SÃO SEMPRE AS MESMAS
(Flávio Leite)
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Poderia a loucura ser mais esperta do que a razão?
Eu já não me recordo quando aprendi a te amar:
Talvez tenha sido quando Deus criou os astros
Ou talvez quando a vida tenha acabado de começar.
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Os meus pulmões poderiam viver sem ar?
Tenho procurado por respostas,
Tentando desesperadamente encontrar a felicidade,
Mas sem sucesso algum dos meus sorrisos encontrar.
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Poderia minha aflição eu mesmo causar?
Raios do céu despencam e começa a escurecer,
Em meu peito ouço o meu coração trovejar
Antes mesmo de minha alma adormecer.
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Como eu poderia vencer antes mesmo de guerrear?
Quando aprendi a chorar ainda era uma criança
Correndo atrás de sonhos repletos de esperança,
Acreditando que qualquer poça d’água poderia ser o mar.
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Um peixe comum viveria sem água para nadar?
Já subi aos céus, eu já toquei estrelas.
Hoje, carrego em mim muitas perguntas,
Mas as respostas que obtenho são sempre as mesmas.

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